Sonia Lopes
Arquiteta, DSc Administração.
#arquitetoempreendedor #tipprojetos #gerenciamentodeprojetos #modelotip #gestao
Todos nós já passamos por alguma “reflexão de virada de ano”. Tenho visto nas redes sociais muitas propostas para redefinir metas e objetivos pessoais em um ano que começa cheio de incertezas, mas com esperança, afinal parece que teremos a vacina. Tenho acompanhado também empresas apresentando seu novo logotipo ou site, se reposicionando.
O reposicionamento, seja pessoal ou profissional, deve ser cada vez mais comum, já estamos em mundo que passa por mudanças cada vez mais frequentes e com maior amplitude, logo, a adaptação é necessária.
Recentemente falávamos em mundo VUCA e agora o conceito que está em voga é o BANI. O conceito BANI foi desenvolvido pelo antropólogo autor e futurista norte-americano Jamais Cascio, que observou que o VUCA estava obsoleto e não mais funcionava em um mundo tomado pela pandemia. BANI significa “Brittle, Anxious, Nonlinear, Incomprehensible”, ou Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível, em tradução livre. O acrônimo carregaria a chave para que empresas possam prosperar e trazer disrrupções sob a nova ótica que surgiu em 2020. Em português está sendo usado o termo FANI (Frágil, Ansioso, Não-linear e Incompreensível).
“Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, mas as que melhor se adaptam às mudanças”
Charles Darwin
Independentemente do nome que está sendo usado, por trás temos a constatação de que planejamentos rígidos de longo prazo não funcionam mais. O que não quer dizer que não devemos planejar. Mais do que nunca o planejamento e a criação de cenários são necessários, mas devemos ter flexibilidade para ajustar as velas de acordo com o vento. Rever o planejamento (objetivos, metas, ambiente, tendências) a cada 3 meses pode ser bastante produtivo.
E você tem recalculado sua rota frequentemente?
Sonia Lopes. Arquiteta, PMP, DSc Administração.
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